Simples Orações: Descia a tarde, e arrumavas a casinha em Nazareth. Cenário admirável Gabriel vê, quando irrompe p’la porta cerrada. Pára o voo às Tuas mãos, na entretida paz. Teu tangido coração balbuciou o sim. - Imaculada, nós te bendizemos; trouxesTe O Excelso, ‘AQUELE QUE É’ vivida Redenção. Aclara-nos caminho, sempre connosco vás, conduz-nos por Tua mão. Boníssima, infundi em nós o puro Verbo Pleno Amor. Dá-nos discernimento pra bem agir, faz-nos firmes os passos. - Francisco, António, Clara, repeti, connosco, um canto ao irmão sol, à lua irmã, às estrelas altas, preclaras, belas. - Porque desde há milénios Natal, se cultive, cante-se, soe, com o coro dos levíssimos entes, da felicíssima meia-noite de Bethlehem a imorredoura alegria. - ‘Porque o cedro foi arrancado. Afastarei de teu seio os orgulhosos fanfarrões. Um povo, pobre e humilde, procurará apaziguamento no nome de Iahweh…’ Não nos pesem as angústias passadas. As nuvens todas do torpor se esvaiam. Acolhas nossa Acção de Graças. - Teus, inabalavelmente, até infindos fins, vivamos relances na imensa luz. Tão verdade é estares connosco Expectante. Quanto desejas Te foi dado antes. Guia segura, sondas-nos para o melhor; refúgio Te dás, nada nos falta. - Tens nosso nada, um nome cristão, tudo quanto somos. Tens nossa fraqueza, dás-nos Tua força, abres-nos portas. Tens-nos no silêncio, torna-lo repleta palavra na noite coração. - Tetravós carreiam-te por Deus dentro. Tetranetos abraçar-te-ão. - ‘Não deixes emudecer a boca dos que Te louvam…’ Glórias sempiternas a Teu Nome. Ante Ti se dobrem todos joelhos. Voem alados pés a promotores da paz. Jorrem águas a rochedos. Possam reverdecer as terras desoladas. - Dão-se, de coração quebrado: O mandamento novo refaz a humanidade dum Deus descido. Não estrangeiros, verdadeira família uns dos outros. No voo querendo-se, encaminham-se. Dizei se tal amor não vale a vida. Assim sendo firmíssima expande a aventura. - Trate linguagens, domine meandros, se não me move Amor, mas puro Amor, eu nada sou. Sonhos, logros de esforçados dias, ‘tudo passará excepto a caridade…’ - Espírito Divino, acode-me, mísero morro; pó, alento, liberdade, dói-me não cantar toda a alegria. - Tanto machucaram feridas vivas. Infernos sofri a bom sofrer. Já assumpto em mim, nem sei contar os golpes cometidos. Oswiecins vivi, meus descaminhos. Ante os novíssimos, espero, creio e amo, pois Maria graça é, e poesia. - De Guadalupe Estrela da Manhã, que dissipas as trevas da noite, abre-nos caminho para bom lugar. Nosso nada calas. Tanto baste. - Lausperene: Estás inteiro em corpo inteiro. Revejo-Te, como quando percorrias, mais os Teus, a celeste Galileia. A plenitude é em Ti, das suavíssimas entranhas dA Sempre Virgem Oferta Maior, que humano peso vences. - Jesus, inspecciona-me a que ande sempre em Tua luz. Volte de novo a comportar-me como menino. Nada perca da graça que me dás. Respire louvor a minha oração água corrente. Cada gesto meu Te seja aprazível oblação. Dê-me à vida inteira cada manhã. Envolva-me a bondade infinita a clarear. Tarde toda acompanhe a Tua Paixão que salva. Noite repouse na calma do Teu ombro. Frua a cada transe Teu amor, que se prolongue. - Mãe da Luz do Céu, alcance subir a pulso a Escadinha das Rosas. E eu cale quanto não Te bendiga; não canse de mostrar-me grato p’lo que me dás, a alegria de filho Teu. Dê O Enganador Das Não Vidas turvas voltas. Não será ele parvo chapado? Atenuasses Tu seu pesadelo. Tem-me no Teu olhar sem sombra.
Porque na Fé dos Avós educados e encaminhados, na Fé acordemos para O Pai, com o Príncipe, e o Consolador, sustentados p’la Mãe. - António, meu bom comum Avô, move às moças baques cordiais, a que me dêem água das frescas bilhas. - Pão que baste minha fome, água que baste minha sede, verdades que comungue, tamanho abraço que com força abrace, mãos abrindo doce paz até a esse vasto mundo em que quisera sem fim andarilhar… - Fecha-se o livro, solta-se louvor: Cheio é o Orbe das Tuas maravilhas, Santo, Imenso e Bom Senhor. Criaturas aladas, levai meu ai. Névoas, neblinas, regatos, ribeiras, anjos, e meninos, bendizei. Mártires d’amor, cantai. Poetas, aedos, bailarins expressem minuciosas belezas inumeráveis. Seja desmesuradamente prolongado o saltério aOs Celestes Prodígios. Arquitectos, artistas, dramaturgos, cinéfilos, informáticos, jornalistas Te proclamem. Urzes, giestas, estevas, tílias, margaridas, lilases, fremi a única alegria. Aragens, brisas, fogueiras anunciem O Pleno. Relâmpagos, raios, tempestades, gritai. Répteis, peixes, batráquios, fugitivos animais, louvai. Luz matinal, aclama O Que Em Ti. Pedras, terras, orlas, explodi um canto novo. Flores, verduras e florestas, mares e nuvens, esplendei. Luzeiros, astros, sóis, estrelas, clareiras e galáxias, ecoai. Abscôndito, em Teu Nome houvemos força. Onde haja torpor nos fira incólume Teu sorriso. A que resulte, para o peregrino, renascido amor. A que não esqueça Lázaro: Tenha abertas as portas da choupana. Filho de David, reencontra as reses desgarradas. Traz a teu redil quantos Te magoam. Teu entranhado Enlevo seja comum bênção. Como algodão hidrófilo, Teu jugo; pacientíssima, até aos fins, Tua expectativa quanto a cada um. Entreguemos na raiz da Cruz tribulações: Provê, a todos, o melhor bem: A rodos derrames consolação. P’los agradabilíssimos Átrios, Te elevemos diferente Louvor. Bebamos Vaso Pleno. AjudasTe-nos quando o Egipto sofremos; saciasTe-nos com A Terra Prometida. EndireitasTe-nos os molestos ossos; guardasTe-nos nO Coração mais Coração dO Coração. - Amiga, que mais pedir? Olhes teus filhos desviados. Amem eles verdadeiramente a paz, e o céu a trará na cor inexplicável.
4/1/1970: Forte subterrânea convulsão, repentino estrondo surdo: Em sua força íntima, brusca, uma árvore se eleva do chão. O anjo, com a espada, desce a últimos confins da Terra, transportando, na hora, à geral devastação, o furor d’Iahweh. Seu escuro fundo olhar fixa o dormente mortal, que num estremecido susto se fere da benévola mágoa. O Filho do Homem, esplêndida nudez trespassada, abraça, num vaso transbordante, muitos meninos abortados, derramando leite, mel, um doce pão a saciar-lhes as mortes. O pão é dor do homem vivo, sanguíneo vinho dum flanco, tortura que vitima o pacífico anho. Logo desperta enxugando as lágrimas o peregrino do oriente regressado a seus. O Livro a donzela relê num milésimo fragmento de segundo; altíssima, olhos decaindo sobre tecido texto, assiste insuspeitas oscilações à alma, na feliz ultrapassagem da eternidade.
Simples Orações:
ResponderEliminarDescia a tarde,
e arrumavas a casinha em Nazareth.
Cenário admirável Gabriel vê,
quando irrompe p’la porta cerrada.
Pára o voo às Tuas mãos,
na entretida paz.
Teu tangido coração
balbuciou o sim.
-
Imaculada,
nós te bendizemos;
trouxesTe O Excelso,
‘AQUELE QUE É’
vivida Redenção.
Aclara-nos caminho,
sempre connosco vás,
conduz-nos por Tua mão.
Boníssima, infundi em nós
o puro Verbo Pleno Amor.
Dá-nos discernimento
pra bem agir,
faz-nos firmes os passos.
-
Francisco, António, Clara,
repeti,
connosco,
um canto ao irmão sol,
à lua irmã,
às estrelas altas,
preclaras, belas.
-
Porque desde há milénios Natal,
se cultive, cante-se, soe,
com o coro dos levíssimos entes,
da felicíssima meia-noite
de Bethlehem a imorredoura alegria.
-
‘Porque o cedro foi arrancado.
Afastarei de teu seio os orgulhosos fanfarrões.
Um povo, pobre e humilde,
procurará apaziguamento no nome de Iahweh…’
Não nos pesem as angústias passadas.
As nuvens todas do torpor se esvaiam.
Acolhas nossa Acção de Graças.
-
Teus, inabalavelmente,
até infindos fins,
vivamos relances na imensa luz.
Tão verdade é estares connosco Expectante.
Quanto desejas Te foi dado antes.
Guia segura, sondas-nos para o melhor;
refúgio Te dás, nada nos falta.
-
Tens nosso nada,
um nome cristão,
tudo quanto somos.
Tens nossa fraqueza,
dás-nos Tua força,
abres-nos portas.
Tens-nos no silêncio,
torna-lo repleta palavra
na noite coração.
-
Tetravós carreiam-te por Deus dentro.
Tetranetos abraçar-te-ão.
-
‘Não deixes emudecer
a boca dos que Te louvam…’
Glórias sempiternas a Teu Nome.
Ante Ti se dobrem todos joelhos.
Voem alados pés a promotores da paz.
Jorrem águas a rochedos.
Possam reverdecer as terras desoladas.
-
Dão-se, de coração
quebrado:
O mandamento novo
refaz a humanidade
dum Deus descido.
Não estrangeiros,
verdadeira família
uns dos outros.
No voo querendo-se,
encaminham-se.
Dizei se tal amor
não vale a vida.
Assim sendo
firmíssima expande
a aventura.
-
Trate linguagens,
domine meandros,
se não me move Amor,
mas puro Amor,
eu nada sou.
Sonhos, logros
de esforçados dias,
‘tudo passará
excepto a caridade…’
-
Espírito Divino,
acode-me,
mísero morro;
pó, alento, liberdade,
dói-me não cantar toda a alegria.
-
Tanto machucaram feridas vivas.
Infernos sofri a bom sofrer.
Já assumpto em mim,
nem sei contar
os golpes cometidos.
Oswiecins vivi,
meus descaminhos.
Ante os novíssimos,
espero, creio e amo,
pois Maria graça é, e poesia.
-
De Guadalupe
Estrela da Manhã,
que dissipas as trevas da noite,
abre-nos caminho para bom lugar.
Nosso nada calas.
Tanto baste.
-
Lausperene:
Estás inteiro
em corpo inteiro.
Revejo-Te,
como quando percorrias,
mais os Teus,
a celeste Galileia.
A plenitude é em Ti,
das suavíssimas entranhas
dA Sempre Virgem
Oferta Maior,
que humano peso vences.
-
Jesus,
inspecciona-me a que ande sempre em Tua luz.
Volte de novo a comportar-me como menino.
Nada perca da graça que me dás.
Respire louvor a minha oração água corrente.
Cada gesto meu Te seja aprazível oblação.
Dê-me à vida inteira cada manhã.
Envolva-me a bondade infinita a clarear.
Tarde toda acompanhe a Tua Paixão que salva.
Noite repouse na calma do Teu ombro.
Frua a cada transe Teu amor,
que se prolongue.
-
Mãe da Luz do Céu,
alcance subir a pulso a Escadinha das Rosas.
E eu cale quanto não Te bendiga;
não canse de mostrar-me grato p’lo que me dás,
a alegria de filho Teu.
Dê O Enganador Das Não Vidas turvas voltas.
Não será ele parvo chapado?
Atenuasses Tu seu pesadelo.
Tem-me no Teu olhar sem sombra.
Mais simples orações:
ResponderEliminarPorque na Fé dos Avós
educados e encaminhados,
na Fé acordemos para O Pai,
com o Príncipe, e o Consolador,
sustentados p’la Mãe.
-
António, meu bom comum Avô,
move às moças baques cordiais,
a que me dêem água das frescas bilhas.
-
Pão que baste minha fome,
água que baste minha sede,
verdades que comungue,
tamanho abraço que com força abrace,
mãos abrindo doce paz
até a esse vasto mundo
em que quisera sem fim
andarilhar…
-
Fecha-se o livro, solta-se louvor:
Cheio é o Orbe das Tuas maravilhas,
Santo, Imenso e Bom Senhor.
Criaturas aladas, levai meu ai.
Névoas, neblinas, regatos, ribeiras,
anjos, e meninos, bendizei.
Mártires d’amor, cantai.
Poetas, aedos, bailarins expressem
minuciosas belezas inumeráveis.
Seja desmesuradamente prolongado
o saltério aOs Celestes Prodígios.
Arquitectos, artistas, dramaturgos, cinéfilos,
informáticos, jornalistas Te proclamem.
Urzes, giestas, estevas, tílias, margaridas, lilases,
fremi a única alegria.
Aragens, brisas, fogueiras anunciem O Pleno.
Relâmpagos, raios, tempestades, gritai.
Répteis, peixes, batráquios, fugitivos animais, louvai.
Luz matinal, aclama O Que Em Ti.
Pedras, terras, orlas, explodi um canto novo.
Flores, verduras e florestas, mares e nuvens, esplendei.
Luzeiros, astros, sóis, estrelas, clareiras e galáxias, ecoai.
Abscôndito, em Teu Nome houvemos força.
Onde haja torpor nos fira incólume Teu sorriso.
A que resulte, para o peregrino, renascido amor.
A que não esqueça Lázaro:
Tenha abertas as portas da choupana.
Filho de David, reencontra as reses desgarradas.
Traz a teu redil quantos Te magoam.
Teu entranhado Enlevo seja comum bênção.
Como algodão hidrófilo, Teu jugo;
pacientíssima, até aos fins,
Tua expectativa quanto a cada um.
Entreguemos na raiz da Cruz tribulações:
Provê, a todos, o melhor bem:
A rodos derrames consolação.
P’los agradabilíssimos Átrios,
Te elevemos diferente Louvor.
Bebamos Vaso Pleno.
AjudasTe-nos quando o Egipto sofremos;
saciasTe-nos com A Terra Prometida.
EndireitasTe-nos os molestos ossos;
guardasTe-nos
nO Coração
mais Coração
dO Coração.
-
Amiga, que mais pedir?
Olhes teus filhos desviados.
Amem eles verdadeiramente a paz,
e o céu a trará na cor inexplicável.
4/1/1970:
ResponderEliminarForte subterrânea convulsão, repentino estrondo surdo:
Em sua força íntima, brusca, uma árvore se eleva do chão.
O anjo, com a espada, desce a últimos confins da Terra,
transportando, na hora, à geral devastação, o furor d’Iahweh.
Seu escuro fundo olhar fixa o dormente mortal,
que num estremecido susto se fere da benévola mágoa.
O Filho do Homem, esplêndida nudez trespassada,
abraça, num vaso transbordante, muitos meninos abortados,
derramando leite, mel, um doce pão a saciar-lhes as mortes.
O pão é dor do homem vivo, sanguíneo vinho dum flanco,
tortura que vitima o pacífico anho.
Logo desperta enxugando as lágrimas o peregrino
do oriente regressado a seus.
O Livro a donzela relê num milésimo fragmento de segundo;
altíssima, olhos decaindo sobre tecido texto, assiste insuspeitas
oscilações à alma, na feliz ultrapassagem da eternidade.
(poema meu escrito em Cerejais...)
...Estrela da Manhã,
ResponderEliminarque dissipas as trevas da noite,
abre-nos caminho para bom lugar.
Nosso nada calas.
Tanto baste.
AMEN!