segunda-feira, 21 de setembro de 2009

FESTA: IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA

Festa:Outubro

4 comentários:

  1. Simples Orações:
    Descia a tarde,
    e arrumavas a casinha em Nazareth.
    Cenário admirável Gabriel vê,
    quando irrompe p’la porta cerrada.
    Pára o voo às Tuas mãos,
    na entretida paz.
    Teu tangido coração
    balbuciou o sim.
    -
    Imaculada,
    nós te bendizemos;
    trouxesTe O Excelso,
    ‘AQUELE QUE É’
    vivida Redenção.
    Aclara-nos caminho,
    sempre connosco vás,
    conduz-nos por Tua mão.
    Boníssima, infundi em nós
    o puro Verbo Pleno Amor.
    Dá-nos discernimento
    pra bem agir,
    faz-nos firmes os passos.
    -
    Francisco, António, Clara,
    repeti,
    connosco,
    um canto ao irmão sol,
    à lua irmã,
    às estrelas altas,
    preclaras, belas.
    -
    Porque desde há milénios Natal,
    se cultive, cante-se, soe,
    com o coro dos levíssimos entes,
    da felicíssima meia-noite
    de Bethlehem a imorredoura alegria.
    -
    ‘Porque o cedro foi arrancado.
    Afastarei de teu seio os orgulhosos fanfarrões.
    Um povo, pobre e humilde,
    procurará apaziguamento no nome de Iahweh…’
    Não nos pesem as angústias passadas.
    As nuvens todas do torpor se esvaiam.
    Acolhas nossa Acção de Graças.
    -
    Teus, inabalavelmente,
    até infindos fins,
    vivamos relances na imensa luz.
    Tão verdade é estares connosco Expectante.
    Quanto desejas Te foi dado antes.
    Guia segura, sondas-nos para o melhor;
    refúgio Te dás, nada nos falta.
    -
    Tens nosso nada,
    um nome cristão,
    tudo quanto somos.
    Tens nossa fraqueza,
    dás-nos Tua força,
    abres-nos portas.
    Tens-nos no silêncio,
    torna-lo repleta palavra
    na noite coração.
    -
    Tetravós carreiam-te por Deus dentro.
    Tetranetos abraçar-te-ão.
    -
    ‘Não deixes emudecer
    a boca dos que Te louvam…’
    Glórias sempiternas a Teu Nome.
    Ante Ti se dobrem todos joelhos.
    Voem alados pés a promotores da paz.
    Jorrem águas a rochedos.
    Possam reverdecer as terras desoladas.
    -
    Dão-se, de coração
    quebrado:
    O mandamento novo
    refaz a humanidade
    dum Deus descido.
    Não estrangeiros,
    verdadeira família
    uns dos outros.
    No voo querendo-se,
    encaminham-se.
    Dizei se tal amor
    não vale a vida.
    Assim sendo
    firmíssima expande
    a aventura.
    -
    Trate linguagens,
    domine meandros,
    se não me move Amor,
    mas puro Amor,
    eu nada sou.
    Sonhos, logros
    de esforçados dias,
    ‘tudo passará
    excepto a caridade…’
    -
    Espírito Divino,
    acode-me,
    mísero morro;
    pó, alento, liberdade,
    dói-me não cantar toda a alegria.
    -
    Tanto machucaram feridas vivas.
    Infernos sofri a bom sofrer.
    Já assumpto em mim,
    nem sei contar
    os golpes cometidos.
    Oswiecins vivi,
    meus descaminhos.
    Ante os novíssimos,
    espero, creio e amo,
    pois Maria graça é, e poesia.
    -
    De Guadalupe
    Estrela da Manhã,
    que dissipas as trevas da noite,
    abre-nos caminho para bom lugar.
    Nosso nada calas.
    Tanto baste.
    -
    Lausperene:
    Estás inteiro
    em corpo inteiro.
    Revejo-Te,
    como quando percorrias,
    mais os Teus,
    a celeste Galileia.
    A plenitude é em Ti,
    das suavíssimas entranhas
    dA Sempre Virgem
    Oferta Maior,
    que humano peso vences.
    -
    Jesus,
    inspecciona-me a que ande sempre em Tua luz.
    Volte de novo a comportar-me como menino.
    Nada perca da graça que me dás.
    Respire louvor a minha oração água corrente.
    Cada gesto meu Te seja aprazível oblação.
    Dê-me à vida inteira cada manhã.
    Envolva-me a bondade infinita a clarear.
    Tarde toda acompanhe a Tua Paixão que salva.
    Noite repouse na calma do Teu ombro.
    Frua a cada transe Teu amor,
    que se prolongue.
    -
    Mãe da Luz do Céu,
    alcance subir a pulso a Escadinha das Rosas.
    E eu cale quanto não Te bendiga;
    não canse de mostrar-me grato p’lo que me dás,
    a alegria de filho Teu.
    Dê O Enganador Das Não Vidas turvas voltas.
    Não será ele parvo chapado?
    Atenuasses Tu seu pesadelo.
    Tem-me no Teu olhar sem sombra.

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  2. Mais simples orações:

    Porque na Fé dos Avós
    educados e encaminhados,
    na Fé acordemos para O Pai,
    com o Príncipe, e o Consolador,
    sustentados p’la Mãe.
    -
    António, meu bom comum Avô,
    move às moças baques cordiais,
    a que me dêem água das frescas bilhas.
    -
    Pão que baste minha fome,
    água que baste minha sede,
    verdades que comungue,
    tamanho abraço que com força abrace,
    mãos abrindo doce paz
    até a esse vasto mundo
    em que quisera sem fim
    andarilhar…
    -
    Fecha-se o livro, solta-se louvor:
    Cheio é o Orbe das Tuas maravilhas,
    Santo, Imenso e Bom Senhor.
    Criaturas aladas, levai meu ai.
    Névoas, neblinas, regatos, ribeiras,
    anjos, e meninos, bendizei.
    Mártires d’amor, cantai.
    Poetas, aedos, bailarins expressem
    minuciosas belezas inumeráveis.
    Seja desmesuradamente prolongado
    o saltério aOs Celestes Prodígios.
    Arquitectos, artistas, dramaturgos, cinéfilos,
    informáticos, jornalistas Te proclamem.
    Urzes, giestas, estevas, tílias, margaridas, lilases,
    fremi a única alegria.
    Aragens, brisas, fogueiras anunciem O Pleno.
    Relâmpagos, raios, tempestades, gritai.
    Répteis, peixes, batráquios, fugitivos animais, louvai.
    Luz matinal, aclama O Que Em Ti.
    Pedras, terras, orlas, explodi um canto novo.
    Flores, verduras e florestas, mares e nuvens, esplendei.
    Luzeiros, astros, sóis, estrelas, clareiras e galáxias, ecoai.
    Abscôndito, em Teu Nome houvemos força.
    Onde haja torpor nos fira incólume Teu sorriso.
    A que resulte, para o peregrino, renascido amor.
    A que não esqueça Lázaro:
    Tenha abertas as portas da choupana.
    Filho de David, reencontra as reses desgarradas.
    Traz a teu redil quantos Te magoam.
    Teu entranhado Enlevo seja comum bênção.
    Como algodão hidrófilo, Teu jugo;
    pacientíssima, até aos fins,
    Tua expectativa quanto a cada um.
    Entreguemos na raiz da Cruz tribulações:
    Provê, a todos, o melhor bem:
    A rodos derrames consolação.
    P’los agradabilíssimos Átrios,
    Te elevemos diferente Louvor.
    Bebamos Vaso Pleno.
    AjudasTe-nos quando o Egipto sofremos;
    saciasTe-nos com A Terra Prometida.
    EndireitasTe-nos os molestos ossos;
    guardasTe-nos
    nO Coração
    mais Coração
    dO Coração.
    -
    Amiga, que mais pedir?
    Olhes teus filhos desviados.
    Amem eles verdadeiramente a paz,
    e o céu a trará na cor inexplicável.

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  3. 4/1/1970:
    Forte subterrânea convulsão, repentino estrondo surdo:
    Em sua força íntima, brusca, uma árvore se eleva do chão.
    O anjo, com a espada, desce a últimos confins da Terra,
    transportando, na hora, à geral devastação, o furor d’Iahweh.
    Seu escuro fundo olhar fixa o dormente mortal,
    que num estremecido susto se fere da benévola mágoa.
    O Filho do Homem, esplêndida nudez trespassada,
    abraça, num vaso transbordante, muitos meninos abortados,
    derramando leite, mel, um doce pão a saciar-lhes as mortes.
    O pão é dor do homem vivo, sanguíneo vinho dum flanco,
    tortura que vitima o pacífico anho.
    Logo desperta enxugando as lágrimas o peregrino
    do oriente regressado a seus.
    O Livro a donzela relê num milésimo fragmento de segundo;
    altíssima, olhos decaindo sobre tecido texto, assiste insuspeitas
    oscilações à alma, na feliz ultrapassagem da eternidade.


    (poema meu escrito em Cerejais...)

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  4. ...Estrela da Manhã,
    que dissipas as trevas da noite,
    abre-nos caminho para bom lugar.
    Nosso nada calas.
    Tanto baste.

    AMEN!

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